CURIOSIDADES DO MUNDO-CÃO - XX
A SALAMANDRA, O FOGO E O DEMÓNIO...
A comum salamandra-de-fogo, também conhecida por salamandra-de-pintas-amarelas, tem uma longa história de convivência com os humanos e que chegou ao ponto de se tornar um símbolo da mitologia... Acreditavam os antigos egípcios e gregos que a pobre criatura não só nascia do fogo como ainda era capaz de viver nas chamas e que até era capaz de apagar esses mesmos fogos! Criatura do DIABO, logo muitos se convenceram, e assim se passou a odiar o peçonhento bicho matando-o ao primeiro e fortuito encontro! Para a expansão deste mito muito contribuíram as palavras de ilustres como Aristóteles e Plínio que replicaram relatos de salamandras a nascer do fogo...
Custa um pouco ver grandes pensadores como Plínio e Aristóteles cair no ridículo mas não há muita volta a dar, parece óbvio e racional admitir que os nossos antepassados foram ludibriados por situações absolutamente naturais: então que haviam de fazer aquelas pobres salamandras escondidas naqueles húmidos troncos que alguém fora buscar à floresta para pôr a arder? Deixarem-se imolar como Giordano Bruno? Ou fugir a quatro patas quando o quentinho se tornasse insuportável? Claro que ao ver aqueles pestilentos bichos a sair do fogo como se nada fosse, ainda por cima pintalgados de amarelo ou vermelho, muita gente se convenceu da sua génese sobrenatural e claro, de boca em boca, se criam novos mundos e novos demónios...
E agora, aqui no quentinho da minha sala aquecida por esta minha bela salamandra e enquanto releio o inesgotável "Fahrenheit 451" e volto a encarar o herói da história, Montag, o bombeiro que queimava livros e que tinha tatuada no braço a mítica salamandra, concluo fascinado que tudo isto se completa, tipo salamandra-de-cauda-na-boca, e que mesmo tudo isto não passe de uma efabulação, a SALAMANDRA será para sempre o símbolo do fogo e da regenaração! E já estou deserto para encontrar outra salamandra amanhã...
João Iniciado
(Ocultista de Valmedo)
A comum salamandra-de-fogo, também conhecida por salamandra-de-pintas-amarelas, tem uma longa história de convivência com os humanos e que chegou ao ponto de se tornar um símbolo da mitologia... Acreditavam os antigos egípcios e gregos que a pobre criatura não só nascia do fogo como ainda era capaz de viver nas chamas e que até era capaz de apagar esses mesmos fogos! Criatura do DIABO, logo muitos se convenceram, e assim se passou a odiar o peçonhento bicho matando-o ao primeiro e fortuito encontro! Para a expansão deste mito muito contribuíram as palavras de ilustres como Aristóteles e Plínio que replicaram relatos de salamandras a nascer do fogo...
Custa um pouco ver grandes pensadores como Plínio e Aristóteles cair no ridículo mas não há muita volta a dar, parece óbvio e racional admitir que os nossos antepassados foram ludibriados por situações absolutamente naturais: então que haviam de fazer aquelas pobres salamandras escondidas naqueles húmidos troncos que alguém fora buscar à floresta para pôr a arder? Deixarem-se imolar como Giordano Bruno? Ou fugir a quatro patas quando o quentinho se tornasse insuportável? Claro que ao ver aqueles pestilentos bichos a sair do fogo como se nada fosse, ainda por cima pintalgados de amarelo ou vermelho, muita gente se convenceu da sua génese sobrenatural e claro, de boca em boca, se criam novos mundos e novos demónios...
E agora, aqui no quentinho da minha sala aquecida por esta minha bela salamandra e enquanto releio o inesgotável "Fahrenheit 451" e volto a encarar o herói da história, Montag, o bombeiro que queimava livros e que tinha tatuada no braço a mítica salamandra, concluo fascinado que tudo isto se completa, tipo salamandra-de-cauda-na-boca, e que mesmo tudo isto não passe de uma efabulação, a SALAMANDRA será para sempre o símbolo do fogo e da regenaração! E já estou deserto para encontrar outra salamandra amanhã...
João Iniciado
(Ocultista de Valmedo)
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