quarta-feira, 22 de janeiro de 2020


TASCAS E ANTROS DE PRAZER - VI


A COSTELETA DO ANTUNES...


Entre Torres Vedras e a Lourinhã e dependendo do sentido, à entrada ou à saída de Campelos, existe um refúgio incontornável, um simpático e acolhedor antro de prazer competente em salvar perdidas almas em viagem depois das aventuras de talentosos desportistas: bacalhau cozido com batatas e grão à segunda, coelho com batata frita, arroz e ervilhas à terça, divinal cozido à portuguesa à quinta, bacalhau frito de cebolada e mão de vaca com grão à sexta, feijoada ao sábado e borrego ao domingo, que mais se pode pedir?  Bem, só se for os sempre disponíveis frango assado em carvão ou a famosíssima e generosa costeleta de novilho...


Atendimento rápido e simpático, uma salada de alface, tomate e cebola bem temperada que conforta o estômago, não há melhor entrada sei-o eu desde a primeira que fui ao ANTUNES, vindo de uma qualquer corrida ou excursão velocipédica a Montejunto, ali bem visível da varanda, e depois, ou potenciado pelo desgaste da aventura ou por sugestão hipnótica a priori, a costeleta é uma benção divina... Tinto da casa ou branco à pressão, que mais se pode querer, talvez melhor pensando um pudim caseiro de lamber as beiças! E tudo por um preço imbatível, tal qual a simpatia do Sr. Antunes e da Dona Augusta, coisa lógica ou não fosse este um antro de boa paixão lampiona, que é como dizer, gente boa e generosa!

O bacalhau frito de cebolada, para ciclistas...

E ainda, para quem não lhe apetecer o menu do dia, há sempre a tal costeleta...



João Ratão
(Chef de Valmedo)

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