É MUITA MERDA, SENHOR!
Na Índia, uma mulher teve a coragem de pedir o divórcio alegando "tortura mental" pelo facto do marido não lhe ter construído uma casa de banho com retrete, coisa que ele prometera aquando do casamento em 2011 mas que nunca cumpriu... A pobre criatura, exausta porque todos os dias era obrigada a esperar que anoitecesse para poder fazer as necessidades ao ar livre e que, nas outras situações urgentes que ocorriam durante o dia calcorreava quilómetros, apertadinha, até à casa da mãe situada noutra cidade para se aliviar, não aguentou mais de quatro anos e em 2015 meteu os papéis para a separação.... Teve sucesso mas ainda teve que esperar mais dois anos naquele aperto até que o juiz lhe desse razão!
Não se sabem as razões do marido para não construir a casa de banho que poderia harmonizar a relação mas talvez achasse que a mulher estava com esquisitices, é que afinal cerca de 700 mil pessoas na Índia defecam ao ar livre!
Aqui por Valmedo, terra de paisagens magníficas que convidam a caminhadas e corridas pela bravia natureza e que, ao contrário da Índia, só defeca ao ar livre quem quer, a questão é diferente, as bostas que se encontram no caminho, pela sua quantidade e artística feitura, revelam que são obra de quem retira satisfação do ancestral caganço atrás da moita! O problema é que às vezes não sabemos para que lado a moita está virada e afinal quando pensamos que estamos na frente dela ZÁS!, já está, pisadela na mouche.... E não havendo dados de quantas pessoas defecam ao ar livre em Portugal, meus amigos, pelas minhas observações no terreno durante os meus treinos arrisco adiantar que também uns bons milhares de portugas gostam de pôr o rabo ao léu atrás da moita e não só....
No final, fica a consolação de sabermos que, por cada evacuação em plena natureza, se poupa muita água, esse recurso cada vez mais precioso e escasso... Afinal, cada obra feita atrás da moita contribui para o equilíbrio ecológico do planeta! Além disso, o puritanismo associado à higiene intimista na casa-de-banho parece ter os dias contados, afinal parece que muita gente, contra a cartilha sanitária, vai fazendo o seu xixi enquanto toma duche... Nojento? Nada disso, a água corrente do duche arrasta a urina rapidamente para o ralo, e além disso convém não esquecer que, salvo casos de doença, a urina é um liquido biológico estéril e que os nosso avós agricultores não desperdiçavam o seu valor nutricional enquanto adubo, os bacios eram despejados pela manhãzinha na horta e as couves agradeciam, nasciam maiores e mais saborosas... Dizem os defensores da causa que urinar no duche em vez de o fazer na sanita poupa milhares de litros de água por ano e por habitante... Conclusão: em defesa do ambiente, defecar na natureza, urinar durante o duche e abaixo a sanita e o autoclismo!
João Green
(Ambientalista de Valmedo)
Ou muito me engano ou o mestre dessa obra que me parece recente, pelo aspecto, é conhecido em Valmedo e arredores. A bem do ambiente...
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