terça-feira, 21 de agosto de 2018



Sou a bela malhadinha de Valmedo,
pequenina e irrequieta, garrida,
e se é certo que nunca me levanto cedo
depois não paro um instante, curta é a vida
e tempo não sobra para o movimento
perpétuo que me há-de gerar de novo...

Já fui uma lagarta comilona e crisálida,
morri e morri e reenventei o futuro,
esvoaço sem rumo nem destino, pálida
e fugaz é a minha sina mas bem puro
me parece o sacrifício e o alento
de voltar a ser ímago e pupa e larva e ovo...



A malhadinha de Valmedo...


J.C
(Poeta de Valmedo)

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