A CÉLEBRE NOITE DE BUDAPESTE
"Cá vou eu no meu Trabi
de bar em bar a aviar,
Sempre a abrir a noite toda
sempre a rock&rollar..."
"Szimpla " - Jean-Charles Forgeronne |
E quis o destino que ficássemos albergados em pleno coração do VII bairro, o Erzsébetvarós, ou seja o bairro de Isabel (a famosa e histórica Sissi), o antigo bairro judeu que agora é uma autêntica miscelânea de lojas de antiguidades, souvenirs, livrarias, galerias, bares, lojas convenientes que oferecem álcool 24 horas por dia e, claro, inúmeros edifícios decrépitos e em ruínas mas que à noite brilham nos seus cintilantes labirintos de espanto... E música nunca falta, seja ela ambiente seja debitada por bandas ávidas de palco...
"Bares em ruínas" - Jean-Charles Forgeronne |
E beber um copo e conversar (ou não) nos bares em ruínas torna-se obrigatório e viciante, é a noite de Budapeste que faz esquecer as agruras da cruel existência, é outra vida, outra dimensão, basta ver, basta escutar, é um deslumbramento e tudo o que vier depois será inesquecível! É como que se uma aldeia inteira em festa fosse condensada naquelas naquelas decrépitas e luminosas ruínas...
"Szimpla" - Jean-Charles Forgeronne |
Na manhã seguinte, apenas com a luz natural, tudo parece mais normal mas é uma simples questão de tempo, logo pelo entardecer os neons irão transportar-nos para outra dimensão, até à manhã seguinte...
"Szimpla diurno" - Jean-Charles Forgeronne |
"O outro lado da Akafca ut" - Jean-Charles Forgeronne |
Budapeste - MÃO MORTA
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