A ARTE URBANA DO MESTRE
Hoje, dia em que alguns comemoram a liberdade, a arte libertou-se e saiu à rua! Não, não falo da moderna arte urbana, jovem e rebelde, que tem saudávelmente invadido fachadas, paredes e muros do mundo inteiro, dando um colorido e perspectiva diferentes sobre esta atmosfera mundana demasiada cinzenta e opressiva por vezes.... Hoje quem saíu para a rua foram obras com séculos de existência encarcerada entre quatro paredes de museus, por vezes votadas ao esquecimento e disponíveis apenas para especialistas e estudiosos...
A ideia é interessante, afinal como seria se o museu pudesse passar as paredes do seu habitat claustrofóbico e pudesse interagir com as pessoas em plena rua? Assim como quem diz, se as pessoas não vão aos museus porque não os museus irem até às pessoas?
Duas obras do Mestre da Lourinhã |
A ideia é interessante, afinal como seria se o museu pudesse passar as paredes do seu habitat claustrofóbico e pudesse interagir com as pessoas em plena rua? Assim como quem diz, se as pessoas não vão aos museus porque não os museus irem até às pessoas?
Foi o que fizeram algumas obras do século XVI, representativas da arte sacra de origem flamenga e da autoria do MESTRE da LOURINHÃ e de Lourenço de Salzedo, empoleiraram-se elas em portas e janelas, paredes meias com dinossauros em pleno centro da vila da Lourinhã...
A partir daqui não haveria limites para exposições de rua, por exemplo, que bom seria juntar as obras do Mestre da Lourinhã espalhadas por locais tão dispersos como o Museu Nacional de Arte Antiga, o Santuário do Cabo Espichel, Funchal, Cascais ou Beja.... Ou então trazer também para a rua as obras de JOSEFA de ÓBIDOS que estão cativas no Convento de Santo António e juntar-lhes algumas das suas telas que se encontram espalhadas pelo país e até pelo Louvre... Ou então mostrar ao mundo alguns de muitos outros pintores portugueses que estão votados ao esquecimento por parte das gentes que são obrigadas a correr pelas ruas em azáfamas exigentes que lhes roubam o tempo indispensável para a descoberta dos museus...
João Plástico
(Artista de Valmedo)
S. João Baptista no deserto |
A partir daqui não haveria limites para exposições de rua, por exemplo, que bom seria juntar as obras do Mestre da Lourinhã espalhadas por locais tão dispersos como o Museu Nacional de Arte Antiga, o Santuário do Cabo Espichel, Funchal, Cascais ou Beja.... Ou então trazer também para a rua as obras de JOSEFA de ÓBIDOS que estão cativas no Convento de Santo António e juntar-lhes algumas das suas telas que se encontram espalhadas pelo país e até pelo Louvre... Ou então mostrar ao mundo alguns de muitos outros pintores portugueses que estão votados ao esquecimento por parte das gentes que são obrigadas a correr pelas ruas em azáfamas exigentes que lhes roubam o tempo indispensável para a descoberta dos museus...
Lourenço de Salzedo - "Imaculada Conceição" |
João Plástico
(Artista de Valmedo)
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