OUTONO
"No Outono caem as folhas das árvores, o céu é cinzento e toda a natureza vai adormecer, como dizem os poetas... Filipe da Maia não era poeta e sentia então uma melancolia e um cansaço interiores, que lhe davam aquela inquietação dolorosa. (...) E partia sem destino, como quem foge, sem se despedir de ninguém. Viajava, viajava, fugindo das cidades, vagabundeando por aldeias e montanhas. E só regressava na Primavera. Por fim, os amigos já lhe chamavam «Filipe de Maio»."
in "O involuntário", Branquinho da Fonseca
João Palmilha
(Viajante de Valmedo)
Sem comentários:
Enviar um comentário