terça-feira, 28 de dezembro de 2021

 

BUDAPESTE, A CAPITAL TERMAL


Foram os Romanos os primeiros a apaixonarem-se assolapadamente por este pedaço de terra encantado da bacia dos Cárpatos à beira do Danúbio e onde mais tarde nasceria Budapeste e desde logo, eles que eram mestres percursores na canalização da água, trataram de aproveitar as inúmeras nascentes termais que por ali existem para banhos mas também para fins curativos... E depois vieram os Turcos, aqueles que nos dois séculos de ocupação da região mais obra deixaram e melhor exploraram os recursos hídricos naturais de Buda e Peste, afinal são 80 milhões (!) de litros de água quente mineral que jorram das inúmeras nascentes! E hoje, quem visitar Budapeste, depara-se com uma vasta oferta de piscinas e banhos terapêuticos...

"Széchenyi" - Jean-Charles Forgeronne 

Os Banhos Széchenyi são o maior complexo de banhos medicinais da Europa e recebem cerca de 1 milhão de visitantes anualmente, atraídos não só pela deslumbrante arquitectura neobarroca mas também porque são efectivamente os banhos mais quentes de Budapeste e alimentados por nascentes termais situadas a mais de mil metros de profundidade e de onde a água brota a 74-77 ºC! Inaugurados em 1913, os Banhos Széchenyi possuem 18 piscinas termais, umas interiores outras de natação ao ar livre com a temperatura da água entre os 21 e os 40 graus, para além de salas de vapor, saunas, banhos medicinais de lama e enxofre, um spa de cerveja e, claro, as inevitáveis massagens terapêuticas, é só escolher a qualquer hora do dia e até de noite, de verão ou de inverno e por mais gelado que esteja o clima lá fora...  Relaxar, relaxar e relaxar, nada mais importa ali e sempre... 

"Relax" - Jean-Charles Forgeronne

João Palmilha
(Viajante de Valmedo)

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